Como monitorar o tráfego de rede em 7 métodos

No ambiente de trabalho, o profissionalismo deve se estender desde a união síncrona entre os membros da equipe até o atendimento ao cliente de qualidade. Hoje em dia, o uso da Internet para desempenhar qualquer atividade corporativa é imprescindível, o que faz de equipamentos de rede potentes – incluindo roteadores, cabos de rede e repetidores – um investimento extremamente lucrativo ao longo do tempo. Nesse sentido, ferramentas para administrar e monitorar o tráfego de rede são muito importantes, pois ajudam a estabelecer a harmonia entre todas as partes das operações online.

Neste artigo, veja 7 métodos simples para monitorar o tráfego de rede local – e impulsione a performance interna e externa do seu negócio!

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Por que monitorar o tráfego de rede?

Redes que possuem um alto número de dispositivos conectados ao mesmo tempo tendem a oscilar – isso é um fato. O problema de sinal fraco (ou o famoso “a rede caiu”) pode ser atrelado à falta de administração do Wi-Fi, o que é extremamente prejudicial a empresas que dependem da Internet para obter resultados diários ou em residências que abrigam uma família grande.

Ao monitorar o tráfego de rede, é possível obter uma perspectiva mais ampla e técnica do que acontece na sua rede, incluindo a entrada e saída de dispositivos, a forma como cada um interage com o sinal wireless e a frequência de conexão. Assim, você pode bolar um plano para contornar desafios de conectividade e proporcionar uma experiência geral mais adaptada aos seus objetivos.

Quando isso se traduz no ambiente de trabalho, o cenário é ainda mais promissor. Junto a uma infraestrutura de Internet robusta, suas possibilidades de aprimorar a organização interna são inúmeras. Com um sistema de monitoramento, uma empresa pode, por exemplo:

• descobrir quais dispositivos estão conectados à rede;
• banir os aparelhos indesejados;
• bloquear o acesso a certos websites;
• trocar a VPN e esconder o SSID;
• configurar IP estático;
• dividir o Wi-Fi em dois ou mais canais diferentes;
• proteger a rede contra ataques cibernéticos e roubo de dados;
• expandir a capacidade da sua equipe de TI;
• saber onde o sinal está fraco para ampliar a cobertura.

Como veremos na seção a seguir, existem 7 formas comuns de monitorar o tráfego de rede, cada uma com suas peculiaridades e vantagens. Seja para a sua casa ou empresa, é essencial que você considere cada um dos itens para implementar a solução que melhor atenda às suas necessidades.

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Como monitorar o tráfego de rede em 7 métodos

Agora que você tem uma noção básica dos benefícios que as estratégias de monitoramento oferecem a longo prazo, é hora de descobrir do que elas se tratam. Todos os métodos que verá aqui são frequentemente usados para criar relatórios sobre o desempenho da rede – o que é útil para a prestação de contas, tomada de decisões estratégicas e planejamento de orçamento.

Veja abaixo a lista de ferramentas, recursos e sistemas que separamos para você monitorar o tráfego de rede:

1 – Firewall

O firewall desempenha um papel fundamental no monitoramento de tráfego de rede e na segurança geral da rede. Um firewall é um dispositivo ou software que atua como uma barreira entre uma rede interna e a Internet ou outras redes externas. Ele é projetado para controlar o tráfego de rede com base em regras predefinidas e políticas de segurança.

Em curtas palavras, o firewall analisa o tráfego de rede que entra e sai da rede e decide se permite ou bloqueia com base em regras configuradas. Essas regras podem ser baseadas em endereços IP, portas, protocolos e outros critérios – sendo uma parte fundamental da política de segurança de uma organização. Eles ajudam a aplicar políticas de segurança de rede, garantindo que apenas o tráfego autorizado seja permitido e que o tráfego não autorizado seja bloqueado de vez.

2 – ICMP

O ICMP – ou Protocolo de Mensagens de Controle da Internet (Internet Control Message Protocol) – é um protocolo de camada de rede usado para comunicação entre os dispositivos conectados, principalmente para fins de diagnóstico e controle. Ele é parte integrante da pilha de protocolos da Internet e desempenha várias funções essenciais no monitoramento de tráfego de rede.

O comando “ping”, por exemplo, é uma das aplicações mais comuns do ICMP. Ele é usado para testar a conectividade entre dispositivos em uma rede – quando você “pinga” um endereço IP ou um nome de host, o ICMP é usado para enviar pacotes de solicitação e receber respostas. O tempo que leva para um pacote de solicitação chegar ao destino e a resposta ser recebida (latência) é uma métrica importante para o monitoramento de tráfego de rede.

Além disso, o ICMP é usado para relatar informações sobre o estado da rede e eventos de roteamento. Por exemplo, o ICMP é usado para informar a um roteador que uma rota não está disponível, ajudando a rede a se adaptar a problemas de conectividade. Quando ocorrem erros na comunicação de rede, como pacotes perdidos ou inalcançáveis, o ICMP é usado para relatar esses erros aos dispositivos envolvidos.

3 – Gráfico de disponibilidade

O gráfico de disponibilidade é uma representação visual que mostra a disponibilidade de um dispositivo, serviço ou recurso de rede ao longo do tempo. Ele é fundamental no monitoramento de tráfego de rede – especialmente quando se trata de acompanhar o desempenho e a confiabilidade de ativos de rede. 

Ele exibe a porcentagem de tempo em que um dispositivo ou serviço está disponível e operacional. Geralmente, a disponibilidade é representada em uma escala de 0% a 100%, onde 100% indica que o dispositivo ou serviço está sempre disponível.

Para criar um gráfico de disponibilidade preciso, é necessário realizar monitoramento contínuo do dispositivo ou serviço ao longo do tempo, o que é feito usando ferramentas que enviam solicitações periódicas para verificar o status do recurso. O gráfico de disponibilidade detecta padrões de queda de disponibilidade em determinados momentos do dia ou da semana, o que pode ser valioso para o planejamento de manutenção e melhorias na rede.

4 – Gráfico de utilização

O gráfico de utilização, por sua vez, é uma ferramenta que exibe como os recursos de rede estão sendo utilizados ao longo do tempo. Esse tipo de gráfico fornece uma visão visual do uso da largura de banda, capacidade de processamento e outros recursos sem fio, permitindo que os administradores acompanhem o desempenho da rede e tomem decisões informadas.

Sua utilização é representada em um gráfico de linha, com o tempo no eixo horizontal e a utilização no eixo vertical. O gráfico de utilização pode cobrir diferentes períodos de tempo, desde minutos até meses, dependendo das necessidades de monitoramento. (Períodos mais curtos geralmente são usados para análise de problemas pontuais, enquanto períodos mais longos são úteis para avaliar tendências de longo prazo.)

O gráfico de utilização também é usado para avaliar o desempenho da rede e garantir que os recursos sejam alocados eficazmente. Isso é especialmente importante em ambientes de negócios, onde o desempenho da rede afeta a produtividade e a satisfação do cliente.

5 – PRTG

O PRTG é um software de monitoramento de rede desenvolvido pela Paessler AG e é conhecido por oferecer recursos abrangentes para o monitoramento de tráfego de rede. O software PRTG Network Monitor é popular entre profissionais de TI e administradores de rede por sua capacidade de monitorar uma ampla gama de dispositivos, serviços e métricas de rede. Um dos recursos que o PRTG oferece é a criação de gráficos personalizados para acompanhar a utilização e a disponibilidade da rede.

Configurar gráficos no PRTG é relativamente simples – sendo feito através de uma interface de usuário intuitiva. Nela, os usuários podem escolher quais sensores de monitoramento desejam incluir no gráfico e personalizar a exibição dos dados, por exemplo. O PRTG suporta uma ampla gama de sensores que podem ser usados para monitorar dispositivos e serviços de rede, incluindo sensores para monitorar largura de banda, CPU, memória, dispositivos de rede e tráfego de dados.

6 – Gerenciador de conexão wireless

Além de tudo isso, muitas pessoas optam por adquirir um gerenciador de conexão wireless para suas empresas – ferramenta, software ou hardware que administra a rede de forma mais específica, complementando sua infraestrutura virtual ao habilitar as funções citadas aqui. Um bom gerenciador de rede permite que você controle a distribuição de dados entre os dispositivos conectados à rede, assim entregando mais Internet para uns do que para outros conforme a sua necessidade, por exemplo.

Pense em uma casa com 5 aparelhos conectados ao mesmo Wi-Fi. Dentre esses aparelhos, 2 são celulares usados diariamente, 2 são laptops utilizados para propósitos de trabalho e 1 é um videogame que é ligado apenas aos finais de semana. Evidentemente, todos os 5 precisam de Internet, mas alguns podem requerer uma conexão mais rápida e estável do que os demais.

Nesse sentido, não seria bom que a performance dos laptops fosse comprometida em horários úteis, especialmente durante uma reunião importante com o chefe. De forma similar, o videogame é um console que puxa bastante Internet para exercer suas funções online, algo que pode se tornar mais lento por um mero vídeo sendo baixado no WhatsApp. Com um gerenciador de conexão wireless, é possível escolher a dedo a quantidade de sinal direcionada a cada aparelho quando você bem entender.

7 – Hotspot Social

Uma plataforma de hotspot é uma solução de acesso facilitado à Internet por meio de um sinal de Wi-Fi aberto e gratuito. Em outras palavras, é o nome dado a um local em que uma rede pública sem fio pode ser utilizada por pessoas que passam por lá – com tudo sendo controlado por um administrador.

Aeroportos e restaurantes são locais que costumam disponibilizar o acesso à rede Wi-Fi com senha. Infelizmente, esse sistema em sua forma “cru” não torna o ambiente seguro para o usuário nem para o dono do estabelecimento – afinal, o usuário fica com seus dados disponíveis e os mostra a quem tem o controle da rede. Além disso, pode acontecer de um usuário acessar um site malicioso ou cometer um ato criminoso, e quem vai responder por isso é o dono da rede, uma vez que ninguém vai saber dizer quem foi o responsável por acessar essas informações.

Um hotspot social, por sua vez, vem para resolver essas brechas de segurança. O estabelecimento em questão libera o acesso ao uso do Wi-Fi com completa privacidade para ambos os lados, facilitando a conexão de funcionários e clientes e permitindo capturar dados importantes para identificar quebras na lei.

Leia tudo sobre as vantagens e usos de um hotspot neste artigo.

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