A diferença entre 4G e 5G é bem simples: uma é mais potente do que a outra. Mas e os detalhes técnicos por trás disso? Como funciona na prática?
Muito se fala da nova tecnologia 5G, especialmente em relação ao poder que ela vai trazer para os meios de comunicação em massa do mundo. Hoje, você vai descobrir o que tudo isso significa e como os nossos famosos dados móveis viajam de uma antena para outra – e o que o futuro nos guarda.
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Qual é a diferença entre 4G e 5G?
Surgida no final de 2018, o 5G é o próximo passo da tecnologia celular sem fio que usamos diariamente para estabelecer conexões estáveis com qualquer aparelho em qualquer lugar do mundo. Ela é precedida por 4 outras gerações que vêm evoluindo desde 1980, com o advento da Internet em instituições acadêmicas, militares e governamentais dos Estados Unidos.
Como as gerações anteriores, o 5G usa torres de celular para transmitir dados via ondas de rádio – conectando-se a redes sem fio ou com fio. O foco aqui é que o 5G aumenta o número de ondas de rádio utilizáveis, codificando dados de forma mais eficiente com a modulação OFDM (Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais), que reduz a latência e melhora a flexibilidade em comparação com as redes tradicionais de LTE.
Além disso, o 5G utiliza transmissores menores posicionados em edifícios e outras infraestruturas, ao contrário das grandes torres independentes usadas pelo 4G. Isso permite suportar mais dispositivos com maior velocidade – especialmente em áreas mais remotas que o 4G não era capaz de alcançar.
E mais: a tecnologia de “divisão de rede” permite que operadoras criem várias redes virtuais independentes na mesma infraestrutura, personalizando cada uma para diferentes serviços e necessidades empresariais. A longo prazo, uma experiência mais confiável e eficiente para todos os usuários é gerada.
Em resumo, o 5G oferece velocidades significativamente maiores para upload e download, conexões mais estáveis e maior capacidade do que as redes anteriores. Muito mais rápido e confiável que o 4G, ele tem o potencial de transformar a maneira como usamos a Internet, beneficiando máquinas autônomas (como carros), jogos avançados e transmissões ao vivo.
O que é a tecnologia “G”? Uma breve história
O Brasil ainda está entrando na fase de implantação do 5G – algumas partes do território têm mais compatibilidade do que outras – mas há diversos países que já usufruem da quinta geração. A Coreia do Sul foi o primeiro país a implementar o 5G, no início de 2019, iniciando o marco do uso da tecnologia no mundo.
De acordo com uma pesquisa publicada em 2021, pelo menos 65 países no mundo já utilizam a tecnologia. Nesse ranking, o primeiro lugar é ocupado pela China – com 376 cidades conectadas – seguido pelos Estados Unidos, com 284.
Mas como será que tudo começou? A seguir, viajamos um pouco pela linha do tempo da tecnologia celular sem fio, traçando uma rota que aponta ainda mais precisamente a diferença entre 4G e 5G.
1G (década de 1980)
A primeira geração de tecnologia celular foi introduzida com os sistemas analógicos de telecomunicações. Os telefones móveis começaram a se popularizar, embora fossem grandes, pesados e caros. Exemplos incluem os sistemas NMT (Nordic Mobile Telephone) e AMPS (Advanced Mobile Phone System).
- Ligação por aparelho sem fio.
2G (década de 1990)
A transição da transmissão analógica para digital trouxe melhorias significativas em termos de eficiência e segurança – foi quando os celulares começaram a se tornar mais acessíveis ao público em geral. Tecnologias como GSM (Global System for Mobile Communications) e CDMA (Code Division Multiple Access) foram pioneiras aqui.
- Envio de SMS/MMS (texto e fotos);
- Serviços de e-mail.
3G (década de 2000)
Com o aumento do uso da Internet em residências e empresas, houve uma demanda por melhores velocidades de dados em dispositivos móveis. O 3G permitiu justamente isso: o acesso a dados móveis mais rápidos, facilitando o uso da internet em celulares na rua Tecnologias como UMTS (Universal Mobile Telecommunications System) e HSPA (High Speed Packet Access) foram desenvolvidas.
- Envio de SMS/MMS instantâneo;
- Acesso à internet;
- TV pelo celular.
4G (década de 2010)
Com a explosão do uso de smartphones, streaming de vídeo e mídia social, houve a necessidade de ainda mais largura de banda e velocidades de dados. Tecnologias como LTE (Long Term Evolution) e LTE Advanced se destacaram no mercado.
- Envio de SMS/MMS multimídia;
- Chamada de vídeo;
- Serviços de jogos online;
- Serviços em nuvem.
5G (década de 2020 – atual)
Por fim, todas as 4 gerações culminaram nos pilares do 5G: velocidade, latência e densidade. Com o crescimento da necessidade de comunicação em tempo real, o 5G foi desenvolvido para suportar todas as novas demandas trazidas pela globalização.
Poderoso desde a sua introdução, o 5G possibilita, por exemplo, o uso de carros totalmente autônomos. Isso se deve à sua latência extremamente baixa – entre 1 a 2 milissegundos – que permite que os veículos tomem decisões com maior precisão.
Como o 4G tem uma latência entre 30 a 70 milissegundos, pense da seguinte forma: no caso de um carro autônomo, uma latência de 50 milissegundos significa que o carro pode percorrer 30 metros antes de tomar uma decisão; com uma latência de 1 milissegundo do 5G, o carro percorreria apenas 0,3 metros.
A densidade, por sua vez, se refere ao número de dispositivos conectados à mesma rede dentro de uma determinada área. Com o 5G, mais dispositivos poderão se conectar sem sobrecarregar a rede ou comprometer a velocidade.
Com uma automação mais eficiente, o 5G ainda facilita o uso ampliado da inteligência artificial (IA), pois não será necessário criar uma infraestrutura complexa para seu funcionamento: tudo será processado na nuvem. Isso nos leva a imaginar cidades muito mais inteligentes, com uma comunicação mais rápida, integrada e acessível através do 5G.
- Serviços de cloud computing;
- Integração total com dispositivos IoT;
- Realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR);
- Rastreamento por satélite mesmo em níveis subterrâneos.
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Agora você conhece a diferença entre 4G e 5G. Hoje, sabemos como a Internet se tornou algo tão essencial quanto energia e água – ninguém fica sem. Isso vale em dobro para empresas e comércios que buscam fidelizar sua clientela por meio de um bom Wi-Fi público, oferecendo um serviço confortável para os visitantes que passam um tempo no seu estabelecimento.
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