Webhook: o que é, vantagens e quando usá-lo

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Se você é pelo menos um pouco familiarizado com a informática e a programação, o termo “webhook” já deve ter cruzado os seus ouvidos algumas vezes. Essa ferramenta de automatização é mais importante do que muitos imaginam – e saber exatamente o que é webhook e como ele funciona pode ser a diferença entre o crescimento rápido e lento do site da sua marca.

Continue lendo lendo para saber tudo sobre webhook e as suas aplicações mais úteis!

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O que é webhook e quais são suas vantagens?

O termo webhook foi criado em 2007 pelo desenvolvedor e programador Jeff Lindsay para definir o tratamento de callback – ou o retorno de uma requisição HTTP iniciada por um evento. Em termos práticos, quando um evento acontece em um sistema, ele envia uma notificação para outro sistema, que será o receptor desse evento. Portanto, o webhook é um recurso utilizado para permitir a troca de dados entre duas aplicações.

Quando um evento específico ocorre em um sistema, ele envia uma solicitação HTTP POST para uma URL predefinida, conhecida como endpoint. Essa URL é configurada pelo desenvolvedor do sistema receptor para receber e processar essas notificações. A comunicação é feita automaticamente – em tempo real, assim que o evento ocorre – e remove a necessidade de verificar constantemente por novos dados.

O que é webhook
Representação do webhook e API entre cliente e servidor.

É como se fosse um  tipo de piloto automático. As vantagens gerais desse recurso no cotidiano incluem:

  • Imediatismo: Fornece notificações em tempo real, o que é essencial para muitos aplicativos modernos;
  • Eficiência: Elimina a necessidade de verificações constantes, economizando recursos do servidor;
  • Facilidade de integração: Permite integração rápida e eficiente entre diferentes sistemas, especialmente quando uma API não está disponível ou é impraticável para atualizações frequentes.

Onde utilizar o webhook

Os webhooks são particularmente úteis em diversos cenários. Aqui estão algumas situações específicas onde seu uso é recomendado, junto com exemplos práticos:

1. Quando não se tem um padrão de mudança nos dados

Imagine um sistema de monitoramento de rede que precisa detectar quando dispositivos ficam offline. Como não há um padrão específico para quando um dispositivo pode falhar, em vez de fazer verificações constantes (polling), um webhook pode ser configurado para enviar uma notificação assim que um dispositivo se desconecta.

2. Para realizar atualizações rápidas

Em uma aplicação de mensagens instantâneas, é crucial que os usuários recebam novas mensagens imediatamente, sem qualquer delay. Usando webhooks, o servidor de mensagens pode enviar uma notificação para o aplicativo cliente assim que uma nova mensagem é recebida, permitindo atualizações instantâneas sem a necessidade de polling constante.

3. Quando a aplicação não oferece API

Considere um software de gestão de projetos que não possui uma API para verificar mudanças nas tarefas. No entanto, ele pode enviar webhooks quando tarefas são criadas, atualizadas ou concluídas. Outro sistema pode então receber essas notificações para manter sincronizadas suas próprias bases de dados, atualizando automaticamente os status das tarefas conforme as mudanças acontecem no software de gestão de projetos.

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Como o webhook funciona

Os dados recebidos por um webhook podem estar no formato JSON ou XML, bem como dados de formulário (application/x-www-form-urlencoded ou multipart/form-data). O JSON é o formato mais comum – e é geralmente usado nas formas de:

  • push: enviando notificações em tempo real em aplicações web;
  • pipe: permitindo a integração entre aplicações por meio do processamento dos dados recebidos ou enviados pelo webhook;
  • plugin: adicionando funcionalidades em aplicações web, como a integração entre sistemas e o envio de notificações.

Como mencionamos, para que essa comunicação funcione, o webhook precisa de um endpoint – ou seja, uma URL que recebe os eventos. Os eventos representam mudanças em condições iniciais de dados, como a alteração do status de pagamento de “pendente” para “aprovado”. O site de e-commerce, por exemplo, disponibiliza essa URL para receber os eventos do sistema da carteira digital, que será o provedor da informação. Uma vez que o pagamento é aprovado, a carteira digital envia uma notificação para a URL configurada no site de e-commerce, informando a mudança de status.

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O que é webhook

Webhook x API

Embora tanto as APIs quanto os webhooks promovam a comunicação entre dois sistemas, há diferenças básicas na sua finalidade e funcionamento. Ambas precisam de um endpoint nessa história; contudo, enquanto a API requer uma solicitação ativa (request-driven) para funcionar, o webhook é disparado automaticamente por um evento.

Para obter dados via API, nesse caso, utiliza-se o processo de polling – onde solicitações periódicas são feitas ao servidor para verificar novos dados. No exemplo do pagamento, isso significaria enviar requisições à carteira digital toda vez para checar a aprovação do pagamento, o que não é muito prático. O webhook, por sua vez, funciona como um serviço sempre disponível para receber notificações assim que o evento ocorre, eliminando a necessidade desse polling.

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