Recebe o nome de vírus o programa cuja única função é alterar o funcionamento do computador ou, nos casos mais graves, copiar e sequestrar dados de sua máquina. Mas o que é um vírus em pleno século XXI?
Baseado em inúmeros “temas de enganação”, o vírus pode afetar qualquer dispositivo operacional e é conhecido principalmente por ser um software malicioso, fazendo dele um grande inimigo das empresas e até mesmo de quem utiliza um computador de forma doméstica.
Continue lendo o artigo para saber, de uma vez por todas, o que é um vírus, além de como contornar esse problema.
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O que é um vírus e como ele surgiu?
O primeiro vírus para computadores surgiu em 1971 e foi criado por Bob Thomas, pesquisador de segurança da empresa BBN Technologies (que eventualmente atuou um papel importante na criação do e-mail e da própria Internet, na época conhecida como ARPANET). Ele tinha a mera função de apresentar a seguinte mensagem no monitor dos computadores que infectava:
“I’m the creeper, catch me if you can!”
(“Eu sou o creeper, pegue-me se você puder!”)
De início, os vírus não foram desenvolvidos com a função de roubar informações como vemos atualmente; na verdade, o vírus foi inicialmente criado para fazer traquinagens, irritando os usuários com mensagens ou pequenas alterações em seu sistema computacional. Infelizmente, o que era um meio de ”atormentar o irmão mais novo” se transformou, com o tempo, na arma tecnológica que conhecemos hoje.
Veja abaixo a imagem do The Creeper:
Como funcionam os vírus?
Vírus de computador carregam esse nome devido às semelhanças com a propagação dos vírus patogênicos – ou seja, os que vemos nas aulas de biologia e patologia e que nos deixam de cama. Quando um computador é contaminado, o vírus realiza ações em seu computador e tenta se multiplicar para outras máquinas, assim como os vírus patogênicos tentam multiplicar-se para outros hospedeiros.
Quando um determinado sistema é infectado, o vírus pode se espalhar rapidamente para outros computadores através da vários meios, incluindo:
- rede de computadores da sua empresa;
- e-mails;
- arquivos infectados;
- links de origem duvidosa;
- pen drives;
- entre outros.
Outro jeito comum de contaminação hoje em dia acontece por meio das atualizações do Sistema operacional – ou, mais precisamente, da falta delas. Se você não atualizar o seu sistema regularmente, e isso vale para qualquer aparelho fixo ou móvel, os itens de segurança ficam desatualizados, deixando o computador vulnerável para empreiteiros que sabem aproveitar as brechas.
No fim do dia, tudo isso tem o intuito de realizar alterações no sistema do usuário, como danificar e excluir arquivos importantes, acessar senhas de redes sociais e bancárias, roubar ou ”sequestrar” dados sigilosos e até monitorar os acessos na máquina.
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Quais são os tipos de vírus existentes?
Para dar exemplos com maior perspectiva, os 10 tipos de vírus a seguir são os maios comuns – e também aqueles que mais representam ameaças significativas à segurança cibernética e à privacidade dos usuários. É fundamental adotar medidas de proteção adequadas para mitigar o risco de infecção por essas ameaças:
- Time Bomb e Variantes: Esses vírus são programados para se ativarem em datas e horários específicos, como é o caso dos conhecidos “Sexta-feira 13” e “Eros”.
- Cavalos de Troia (Trojans): São programas maliciosos que se infiltram nos sistemas e podem roubar dados pessoais e empresariais, como informações bancárias e senhas.
- Hijackers: Esses programas alteram a página inicial do navegador e instalam barras de ferramentas repletas de propagandas e atalhos para sites de origem duvidosa.
- Estado Zombie: Esses vírus exploram firewalls desatualizados ou desativados, assumindo o controle do computador afetado. O computador infectado torna-se um “zumbi”, sujeito ao controle remoto por terceiros para atividades maliciosas, como disseminação de vírus e roubo de informações sensíveis. É alarmante observar que cerca de 50% dos computadores com firewall desativado podem ser transformados em “zumbis”, que são frequentemente utilizados para atividades criminosas, como extorsão e roubo de dinheiro de contas bancárias.
- Vírus de Arquivos: Esses vírus se anexam a arquivos executáveis e se propagam quando os arquivos infectados são abertos ou compartilhados.
- Worms: Worms são programas maliciosos autônomos que se espalham rapidamente pela rede, explorando vulnerabilidades em sistemas conectados.
- Vírus de Boot: Estes infectam a área de inicialização do sistema operacional, permitindo que o vírus seja carregado na memória do computador durante o processo de inicialização.
- Vírus de Macro: São vírus que infectam documentos que contêm macros, como arquivos do Microsoft Word ou Excel, e podem executar ações maliciosas quando as macros são ativadas.
- Ransomware: Este tipo de malware criptografa os arquivos do usuário e exige um resgate para descriptografá-los, geralmente exigindo pagamento em criptomoedas.
- Spyware: São programas que coletam informações sobre atividades do usuário sem seu consentimento, como histórico de navegação, senhas e informações pessoais, e as enviam para terceiros sem autorização.
Como se proteger de um vírus de computador
Tanto em contextos residenciais como empresariais, existem 3 formas de se proteger contra vírus de todos os tipos; juntas, elas criam uma barreira quase impenetrável para todos os seus dispositivos. Veja abaixo a nossa lista:
1 – Antivírus
Um antivírus é um tipo de software projetado para detectar, prevenir e remover esses softwares maliciosos do seu computador ou dispositivo. Ele funciona escaneando arquivos em busca de padrões de código malicioso que possam indicar a presença de malware – e podem incluir recursos de proteção em tempo real e proteção contra phishing, bem como outras medidas de segurança para proteger os usuários contra ameaças online. O objetivo principal de um antivírus é manter o sistema protegido contra ameaças cibernéticas e garantir a segurança dos dados do usuário.
Antivírus como Norton e McAfee são bem avaliados no mercado digital.
2 – Firewall
Um firewall é um componente de segurança de rede projetado para monitorar e controlar o tráfego de dados que entra e sai de uma rede ou dispositivo. Ele atua como uma barreira entre uma rede interna (como a rede doméstica ou corporativa) e redes externas, como a Internet. O firewall examina o tráfego de dados com base em regras predefinidas e decide permitir, bloquear ou filtrar esse tráfego com base em diferentes critérios – como endereço de IP, tipo de protocolo, porta de comunicação e outros atributos.
Dispositivos não autorizados por um sistema robusto de firewall dificilmente conseguirão acessar os seus dados sensíveis.
3 – VPN
VPN significa “Virtual Private Network” (Rede Virtual Privada). É uma tecnologia que permite estabelecer uma conexão segura e criptografada entre um dispositivo e uma rede privada através de uma rede pública, como a Internet. Quando você se conecta a uma VPN, seu dispositivo cria um túnel criptografado para a rede VPN, garantindo que seus dados permaneçam protegidos contra interceptação ou espionagem enquanto são transmitidos pela Internet.
Em outras palavras, uma VPN mascara a sua identidade, fazendo com que a sua presença no meio digital seja indetectável por pessoas mal-intencionadas.
O que é um vírus: dicas extras
Agora você sabe o que é um vírus – bem como todos os detalhes de proteção por trás dele. Por todos esses motivos, a equipe de TI da DT Network recomenda, em todas as hipóteses, que você:
- Realize as atualizações do seu sistema operacional;
- Mantenha seu Firewall e seu Antivírus atualizados e ativos;
- Ao tentar baixar programas desconhecidos ou duvidosos, faça uma pesquisa completa sobre ele;
- Tenha cuidado com os websites que você visita;
- Tenha cuidado com links em e-mails e anexos, redes sociais e mensagens instantâneas, mesmo que a mensagem venha de pessoas conhecidas;
- Realize uma varredura completa com o antivírus periodicamente. Verifique também arquivos baixados.
Não se esqueça: vírus também se multiplicam através de pen drives, cartões de memória e HD externo. Portanto, sempre tome cuidado com onde conectar esses dispositivos. Se possível, não os utilize em computadores públicos, e certifique-se de inspecionar esses aparelhos com o seu antivírus caso isso venha a acontecer.
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