A maioria dos usuários infelizmente não levam o assunto segurança tão a sério como deveriam, com isso deixam de criar senhas seguras. Para entender quão complexo é o risco, pesquisadores da Virginia Tech University e da Dashlane realizaram um dos maiores estudos sobre padrões de reutilização e modificação de senha.
Depois de examinar um banco de dados de mais de 28 milhões de usuários e suas 61 milhões de senhas, eles descobriram uma cifra alarmante: 52% dos usuários estudados têm as mesmas senhas (ou muito similares e fáceis de hackear) para diferentes serviços. O dano que esse mau hábito pode causar em um ambiente de negócios é bastante claro, especialmente se houver uma violação de segurança na empresa que revele uma senha que já esteja em uso ou tenha sido ligeiramente modificada e seja usada novamente em outros sites ou ferramentas de negócios. Com essa informação, os invasores podem colocar em risco a segurança de vários serviços no local de trabalho.
Modificando e reutilizando senhas: uma prática perigosa
O estudo The Next Domino to Fall: Análise empírica de senhas de usuários em serviços on-line observa que a reutilização e a modificação ainda são estratégias relativamente comuns, apesar dos contínuos avisos da comunidade de TI. Dos 28,8 milhões de usuários estudados, 38% reutilizaram a mesma senha para dois serviços online diferentes, e 21% deles modificaram um antigo para se inscrever em um novo serviço. O estudo também mostra que usuários com mais senhas têm maior probabilidade de reutilizá-los ou usar variações.
A pesquisa mostra que são os serviços de compras on-line e contas de e-mail – ambos considerados serviços que lidam com informações confidenciais – onde os usuários tendem a reutilizar ou modificar suas senhas. Com 85% das senhas reutilizadas ou ligeiramente alteradas no caso de compras on-line e 62% de e-mail, essa prática é particularmente preocupante, já que os serviços de compras geralmente armazenam detalhes de cartão de crédito e endereços residenciais das pessoas. No caso de e-mails, é ainda mais perigoso; Os invasores podem usar os endereços de e-mail da empresa para redefinir os detalhes de login de outras contas pessoais (como aplicativos de bancos on-line).
O problema fica ainda pior quando levamos em conta o risco relacionado à reutilização de senhas para serviços profissionais, que também incluem informações confidenciais pertencentes ao usuário e à empresa.
Escolher senhas fracas ou recicladas é um perigo em si, mas poderia ser pior se os funcionários, por falta de opções melhores, recorressem a escrevê-los em blocos de notas ou Post-its em suas mesas.
O estudo também mostrou que os usuários reutilizam senhas que vazaram em violações de dados, mesmo anos após o vazamento inicial. Isso significa que os usuários atrasam a alteração de suas senhas – as mesmas que já foram usadas e vazaram – para outros serviços e aplicativos, colocando em risco todas as suas informações pessoais. Mais de 70% dos usuários empregaram uma senha comprometida para outros serviços até um ano após o vazamento. Pior ainda, 40% dos usuários reutilizam senhas que vazaram ao longo de três anos antes. Isso indica que os dados vazados representam um sério risco, e qualquer atraso na reação a vazamentos ou na proteção do usuário pode ser um incentivo para o invasor.
Dicas para manter a segurança de senha da empresa
Nos preocupamos com a privacidade de seus dados, tanto em casa quanto no trabalho. É por isso que, para lidar com a dificuldade de memorizar detalhes de login sem fim, compilamos uma lista de dicas para mantê-lo seguro:
- Existe uma necessidade sempre presente de orientar funcionários sobre políticas de senha. Ao tornar os funcionários mais conscientes, podemos garantir que:
- Combinações de caracteres previsíveis (como 012345 ou qwerty) não são empregadas para modificar uma senha existente.
- Senhas para diferentes serviços profissionais são sempre diferentes, não duplicadas.
- As senhas pessoais não são usadas para serviços de trabalho e vice-versa.
- Alguns sites permitem que os usuários fiquem de olho na segurança de seus e-mails e senhas e podem atuar como uma etapa adicional nos protocolos de segurança. Quando um usuário ou empresa está envolvido em uma violação, é uma boa ideia redefinir todas as senhas o mais rápido possível e certificar-se de que as senhas antigas não sejam reutilizadas para nenhum outro serviço.
- Gerenciadores de senhas como o LastPass, DashLane e Keeper, podem ser uma boa maneira de se manter no topo dessa tarefa complicada e também permitir que a equipe de TI retome o controle das políticas de segurança. Essas ferramentas não apenas cuidam da lembrança de senhas, mas também as armazenam, as mantêm seguras e informam sobre sua segurança.
- Soluções avançadas de segurança cibernética como o Panda Adaptive Defense permitem que você analise seus sistemas de forma contínua e completa para detectar keyloggers e outros tipos de malware, evitando qualquer tentativa de roubar qualquer detalhe de login.
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